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RUA NOVA

Capítulos 3

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RUA NOVA: A SAGA QUE MÚSCULO ABRINDO A... SUTURA ( Pte. 1)


APENAS O PAI... DELE... PARECIA CALMO QUANDO CHEGUEI A MANSÃO DOS BULLEN NO DIA SEGUINTE. EU PASSARA A NOITE TODA FAZENDO CURATIVOS NOS ESTRANHOS ARRANHÕES, MORDIDAS E VERMELHÕES QUE INEXPLICAVELMENTE SURGIRAM POR TODO O CORPO IMENSO DE Calientob.

- O que teria acontecido? - Teriam todos os meus amigos... Quebrado a trégua e rompido o combinado assinado no tratado entre vampiros frios e bem arrumados e lobisomens quentes e sarados, que ficavam desfilando com camisas esfarrapadas e shorts rasgados (isso quando algum deles usava algum desses itens).
Calientob, por exemplo, agora só andava de cuecas boxer de marcas famosas, quase exibindo certas partes volumosas.

Calientob, por exemplo, agora só andava de cuecas boxer de marcas famosas, quase exibindo certas partes volumosas

- Carmisle... Lesme. Alince. - Disse olhando para todos os vampiros presentes.
- Preciso que me digam para onde ele...

- Ella. - Lesme interrompeu, antecipando o raciocínio de meu cérebro humano e limitado que indubitavelmente desconhecia...

- Os poderes contidos... Porém desconhecidos... - Dizia meu catatônico tio Nolan, quando me colocava para dormir, contando historinhas sobre quantas coisas podem acontecer enquanto um carro cai duma ponte e lentamente despenca num rio.
- Do mundo dos sonhos! - Ele sussurrava, bocejava e misteriosamente caia no sono.

- Pode se acalmar um pouco? - Minha adorável futura ex - talvez - futura sogra perguntava colocando-me diante dum espelho imenso bem ali na sala, onde contemplei por alguns instantes

- Pode se acalmar um pouco? - Minha adorável futura ex - talvez - futura sogra perguntava colocando-me diante dum espelho imenso bem ali na sala, onde contemplei por alguns instantes... Nada além duma garota encantadora e descoladamente down... Vestindo apenas um vestidinho acinzentado, com uma estampa que lembrava uma enorme pegada de cachorro, cercada por outras menores e com uma pequena assinatura bem abaixo:

" Passei por aqui. "

- Passei por aqui? - Alince perguntou confusa depois de me fazer ler a pequena frase para ela pela décima vez

- Passei por aqui? - Alince perguntou confusa depois de me fazer ler a pequena frase para ela pela décima vez. Minha amiga e para sempre cunhada realmente não conseguia ver, escrever, e nem ler nada que estivesse relacionado a lobisomens.

Quanto aos meus cabelos; estes estavam natural e vigorosamente desgrenhados. Meus olhos latejavam com um vermelho intenso que já dominava minhas íris.

 Meus olhos latejavam com um vermelho intenso que já dominava minhas íris

- Muito bonita essa camisola Ella. - Errosalie dizia sorrindo, e com certeza morrendo de inveja da minha sensualíssima aquisição na conceituada loja de roupas indígenas da família do amigo e parceiro de meu pai, o policial Charlie Free Water.

Com certeza ela jamais obteria o mega desconto que eu consegui numa super liquidação da coleção Nessie Black, uma de minhas grifes favoritas, quando o assunto era cama, mesa e banho.

Mas; apesar de tentar combater toda a tristeza que me assolava eu ainda não conseguia empostar minha voz. Ela falhava, e minha garganta secava e fechava - sede talvez? Não sei.

Mas acontecia sempre que pensava nele.

- Como pôde ir embora assim?

- Por que não me levou para dentro duma floresta escura onde ele pudesse desaparecer como um raio e me deixar ali sozinha; a mercê das mais terríveis criaturas mitológicas?

Por que eu quase sempre tinha a sensação de que uma garota ruiva de longos cabelos cacheados com olhos carmim e usando um poncho surrado de pele branco, estava me observando de algum lugar?

- Por que não me disse que não sabia se era ou não era gay?

- Ou talvez preferisse Buffy a mim?

- Gente, será que não existe vampiro obeso?
Será que eles emagrecem ao serem transformados?
Ou será que é apenas preconceito, pois naquela saga não aparece nenhum?

- Por que... - Separado e sem acento...

- Porque... - Junto e sem acento...

- Porquê... - Com acento, porém junto... - E por último... Por quê? - Com acento e separado.

Pensei nuns cinquenta tons e formas possíveis de como eu poderia escrever e pronunciar essa palavra, em Português, depois em Inglês, Chinês e Espanhol; e também em todas cinquenta - ou mais - frases possíveis onde poderia e não poderia colocá-la, enquanto pensava naquele do qual não podia mais pronunciar o nome; até que tivesse concluído um capítulo inteiro de choro e ranger de dentes.

Em contrapartida... Os Bullen realmente me queriam bem.

E para minha própria segurança precisei ficar na clínica de repouso do doutor Xavier, um grande terapeuta e amigo da família, por algumas semanas.

- Não tenha medo Ella. - Carmisle me disse com sua voz compassiva e cinematograficamente suave.

- Sentirá como se ainda estivesse em...

- Nosso lar! É! Realmente é aconchegante. - Eu disse ao ler o nome da clínica, cuja calmaria lembrava muito a casa dos Bullen.

Percebi que meu não mais tão possivelmente sogro tinha razão, enquanto adentrava os imensos portões brancos, e era recepcionada por alguns empregados que vieram apanhar minhas malas brancas. Eles também eram brancos e vestiam roupas brancas.

Tudo era branco.

De repente, também me deu um branco!

Onde eu estava a cinco minutos atrás?

Não conseguia me lembrar.

Qual fora a última cena captada por minha visão?

Por que a luz do dia era tão branca e me causava irritação?

Segundo o doutor, se eu continuasse sonhando com pessoas vestidas de preto tentando roubar um bebê de olhos vermelhos, duma vampira encurralada numa campina florida, eu poderia acabar me transformando nalguma coisa com vinte vezes o meu tamanho.

Realmente eu ficaria muito envergonhada.

Imagine! Eu. Ficar nua por aí e ainda ter que ouvir os pensamentos dos outros e os outros... Os meus?

- Bom, talvez a última parte fosse legal, eu disse eufórica enquanto afrouxavam minha camisa...

... Numa loja onde eu e Alince fomos às compras quando tive alta de Arckham, um lugar até agradável, mas segundo aqueles arrogantes ali já havia palhaços demais. Enfim; para não ficar com pensamentos negativos na minha cabeça, chamei Alince, para irmos às compras.

Do helicóptero, que me resgatara, saltei com a Alince sobre o Shopping Enforks, onde acabei comprando um modelito apertado demais. Era uma peça única. E eu não ia deixar uma mulher de lábios avantajados e cabelos escuros que entrou correndo na loja e atirando num monte de homens de preto que pareciam loucos por ela... Comprar minha nova camiseta da Newton's Mike - minha grife preferida na primavera.

Sempre soube das artimanhas de que os famosos são capazes para escapar dos paparazzi. Então resolvi ajudá-la.

- Mas Ella! - Alince sussurrava - Ela é uma espiã russa!

- Isso... Foi naquele outro filme Alince.

- Hello! - Eu gritei para a tonta da minha cunhada.

- Ei! Salte! Rápido! - Gritei ao perceber que ela era ninguém menos... Que minha artista preferida!

A razão pela qual mordia meus lábios só para que ficassem volumosos quando E... ele me beijava.

- Por aqui! - Eu disse tirando uma placa que obstruía-lhe o caminho para que entrasse num elevador panorâmico ao fim do corredor.

De súbito... Ouvimos alguns gritos e logo todos; meu ídolo e seus intrépidos perseguidores estavam todos estatelados nos carros que passavam pela rua atrás da loja.

- Droga de reformas! - Esbravejei ao tropeçar na placa que joguei para o lado, a fim de ajudar na fuga da minha artista predileta.

Fiquei me perguntando sobre como eles foram parar lá embaixo. Uma prova de amor demonstrada por um suicídio coletivo? Ou será que as obras para a construção daquele elevador panorâmico ainda estavam... Inacabadas?

- Nunca acredite em tudo o que vê! - Minha mãe sempre dizia. Por isso logo desconfiei do... "ATENÇÃO" e não sei mais o quê, que estava escrito naquela placa.

Simplesmente... Não acreditei.

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