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Aquaman: Herança Perdida

Capítulos 12

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Aquaman: Herança Perdida Capítulo 4: Herança Corrupta

A luz azulada das águas profundas filtrava-se pelas abóbadas do palácio de Atlântida. Arthur estava ali, mas sua mente ainda vagava pelo vazio do Abismo. Vulko o observava atentamente, percebendo o peso da batalha anterior sobre o rei.

— Você precisa descansar, Arthur. Se lançar de volta sem se recuperar não trará respostas — aconselhou Vulko.

Arthur suspirou. Seu corpo carregava as cicatrizes recentes, mas sua mente... essa estava fragmentada. O escuro absoluto, a sensação de queda infinita, os gritos de seus homens devorados pelas criaturas da Fossa. O horror o perseguia, mesmo ali, no coração de seu reino.

— Se eu não for, quem vai? — ele murmurou, tenso.

Mera surgiu no recinto, os olhos firmes e cheios de decisão.

— Eu irei. Você precisa confiar em mim, Arthur. Isso não é apenas uma ameaça ao seu reino. É uma ameaça ao meu povo.

Relutante, Arthur assentiu. Ele sabia que Mera não aceitaria ser deixada de lado. Assim, ela partiu com uma força de elite para seguir as pistas que levavam ao instigador do caos.

 

A luz azulada das águas profundas filtrava-se pelas abóbadas do palácio de Atlântida. Arthur estava ali, mas sua mente ainda vagava pelo vazio do Abismo. Vulko o observava atentamente, percebendo o peso da batalha anterior sobre o rei.

— Você precisa descansar, Arthur. Se lançar de volta sem se recuperar não trará respostas — aconselhou Vulko.

Arthur suspirou. Seu corpo carregava as cicatrizes recentes, mas sua mente... essa estava fragmentada. O escuro absoluto, a sensação de queda infinita, os gritos de seus homens devorados pelas criaturas da Fossa. O horror o perseguia, mesmo ali, no coração de seu reino.

— Se eu não for, quem vai? — ele murmurou, tenso.

Mera surgiu no recinto, os olhos firmes e cheios de decisão.

— Eu irei. Você precisa confiar em mim, Arthur. Isso não é apenas uma ameaça ao seu reino. É uma ameaça ao meu povo.

Relutante, Arthur assentiu. Ele sabia que Mera não aceitaria ser deixada de lado. Assim, ela partiu com uma força de elite para seguir as pistas que levavam ao instigador do caos.

 

Os rastros das criaturas levavam a uma região proibida nos arredores de Atlântida, um antigo refúgio de nobres caídos em desgraça. Entre ruínas cobertas de corais e destroços de embarcações naufragadas, Mera encontrou o que parecia ser uma base improvisada. Patrulhas furtivas da Fossa vigiavam o local — algo impossível, pois essas feras jamais haviam demonstrado tamanha organização.

Sinais de atividade recente estavam por toda parte: armamentos atlantes, tecnologia avançada e um pequeno exército de seguidores. No centro da operação, um homem imponente, de cabelos prateados e olhos austeros, observava tudo como um estrategista experiente.

— Nereus... — Mera sussurrou. O sangue em suas veias ferveu.

Seu pai, um nobre exilado, um traidor de Atlântida, estava ali. Mais do que isso, estava por trás da revolta das criaturas da Fossa.

Ela não hesitou. Liderando sua equipe, lançou um ataque rápido e preciso. A batalha foi intensa, os guerreiros da Fossa investindo contra os atlantes com selvageria brutal. Mas Mera não recuou. Seu controle sobre a água desestabilizou as forças inimigas, e logo sua equipe dominava o campo. Nereus, acuado, percebeu que não tinha para onde fugir.

Quando finalmente o capturaram, ele não lutou. Apenas sorriu para a filha com um misto de orgulho e desprezo.

— Você aprendeu bem. Mas será que está no lado certo? — ele murmurou enquanto era algemado.

Nereus foi levado a Atlântida, aprisionado nas câmaras de contenção do palácio. Arthur, agora mais recuperado, foi vê-lo. O homem mantinha-se sereno, apesar da derrota.

— Então, este é o grande rei Arthur... aquele que usurpou o trono de um povo que nunca o aceitou por completo — provocou Nereus, com um sorriso frio.

Arthur cruzou os braços, mantendo a compostura.

— Você estava comandando criaturas assassinas, atacando nossos territórios. Como conseguiu esses recursos? Quem te forneceu essa tecnologia?

Nereus riu, inclinando-se para a frente.

— Você acha que sou o problema, mas a verdadeira ameaça está dentro do seu palácio. Sempre esteve. Acha que um exilado conseguiria isso sozinho? Atlântida sempre se sustentou em intrigas e traições. Você não governa um reino, Arthur. Você está sentado sobre um ninho de serpentes.

Arthur sentiu o peso daquelas palavras. A dúvida cresceu em sua mente. Havia mais inimigos ao seu redor do que ele imaginava. O fardo da coroa pesava ainda mais.

Lá fora, Mera observava a cidade, sentindo que, apesar da captura de seu pai, as perguntas apenas se multiplicavam. E no fundo das águas, algo ainda se movia nas sombras, à espera do momento certo para atacar.

 

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