E o destino quis assim... Capítulo 9
Três semanas depois...
Alan é acordado por um filho da puta que não solta a campainha, ele se levanta desgrenhado, contudo, logo se ajeita vai que é o Benjamin que enfim retornara, se amaldiçoou por não ter levantado cedo e se arrumado, mas como ele pôde adivinhar que Ben, o seu amor, voltaria justo hoje, um domingo de manhã. Ele entra no banheiro e tenta amenizar a situação catastrófica em que se encontrava.
Alan abre a porta com um sorriso de arrasar quarteirões, mas o sorriso que outrora estava estampado em sua face, morreu ao ver de quem se tratava, Cauã, seu ex-marido nojento, sim era essa criatura feita por satanás que teve a cara de pau de aparecer na sua porta e para piorar ele segurava um buquê de rosas (Alan odeia flores) e com uma caixa vermelha em formato de coração, com toda certeza comprada em uma loja de 1,99, o papelão da mesma era de péssima qualidade.
“Oh! Desgraçado! Como você me conhece tão bem, só se esqueceu que odeio flores.” Alan pensou estreitando seus olhos em pequenas fendas desacreditado que aquilo estava acontecendo com ele.
Alan vendo de quem se tratava tenta a todo custo fechar a maldita porta, mas o infeliz impede forçando a sua entrada.
– Precisamos conversar, Amor!
Cauã finalmente consegue vencer Alan na força e entra no apartamento, o professor com medo anda para trás evitando que o filho de uma puta o alcance.
– Nós não temos nada para conversar – Alan diz ríspido.
– Nós temos – Cauã afirma se aproximando de Alan e o mesmo dando passos para trás, ele tentava se afastar a todo custo, já seu ex-marido de aproxima cada vez mais – você precisa me ouvir, amor.
– Primeiro, não tenho que ouvir nada que sai dessa sua boca maldita e imunda, segundo eu não sou seu amor. Nós nos divorciamos a duas semanas Cauã.
– Mas você vai me ouvir – Ele afirma tentando segurar os braços de Alan, mas felizmente ele consegue se esquivar – Você está parecendo a cara da riqueza.
– Mas meu bem eu sou a cara da riqueza, diferente de uns aí que parecem ser o rei do ano, mas que na verdade é o rei do estrume. – Alan diz sarcasticamente.
– Olha como você fala comigo – Ele ameaça segurando nos braços de Alan com força e brutalidade.
– Me solta! Peste dos infernos. – Alan esbraveja.
– Vou te ensinar a me obedecer. – O desgraçado diz com raiva na voz.
– Tá bom, Cauã. Faço o que você quer, só me solte. – Alan pede a ele com a voz calma e tranquila, nem parecia a mesma pessoa de segundos atrás.
Vocês devem estar se perguntando o que aconteceu para ele agir assim? Fácil, o professor viu por detrás de Cauã que Benjamin acabara de chegar.
– Não vou te soltar até você se casar comigo outra vez.
Ao ouvir tal afirmação o estômago de Alan se embrulha, realmente ele tomara nojo do seu ex-marido. Só possibilidade de ser marido de Cauã já o fazia se sentir mal, imagina ser seu marido. Justo agora que enfim conseguiu vencer a dependência que tinha, isso tinha que acontecer.
Ele torna a apertar o braço de Alan, o que fez com que a raiva que Benjamin estava sentindo aumentasse exponencialmente fazendo-o ranger os dentes em desaprovação. Não tinha mais forças para respondê-lo, de ir contra ele. Alan começa a abrir a boca para concordar com esse absurdo que acabara de acontecer com ele, quando Benjamin não se aguentou mais.
– Ele vai se casar, mas não com você.
Ao ser interrompido, Alan sente borboletas em seu estômago, seu coração acelera de felicidade por ter escutado tal pedido, ou melhor dizer “ordem”.
Cauã se assusta com a voz desconhecida, ele se vira se deparando com um homem alto, atlético e rico pelas roupas que usava.
– Vejo que meu amor arrumou um macho pra me substituir.
Cauã cospe com escárnio.
– Acho melhor soltá-lo. – B. diz tentando acalmar o louco que agarrava seu noivo o que pareceu inútil.
– E o que o filhinho de papai acha que pode fazer?
– Eu nada.
Cauã ri feito louco que é.
– Só veio brincar de quem manda pode é? – Cauã debocha da cara de Benjamin.
– Mas ele pode quebrar sua cara por mim. – Assim que B. fecha sua boca um cara de dois metros, puro músculo aparece em suas costas, fazendo Cauã tremer inteiro.
– Algum problema Senhor Belmont?
– Ah! Agora entendi tudo. – O desgraçado diz como se tivesse achado um pote de ouro no fim do arco- íris. – Dá o cu e ainda por cima pra um ricaço, pensei que você fosse menos esperto amor.
– Ele não é seu amor – B. rosna.
– Tire esse estrume daqui.
O segurança de B. retira um Cauã bravo que estava esperneando feito criança pequena, ele gritava a pelos pulmões que as coisas não ficariam daquele jeito. E isso ele estava certo não ficaria mesmo, ele fora levado para a delegacia e fora aberto um B.O. com acusações de importunação, sequestro, violência doméstica. Ele fora preso por prevenção.
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