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Meu Tritão Capítulo 10
O tempo passou suavemente no Castelo de Arvendon. Carbius, aos poucos, foi se adaptando à vida na superfície. Ele aprendeu a andar com mais confiança, a vestir-se como um nobre e até a participar das reuniões do conselho do ducado, onde sua perspectiva única sobre o oceano e a natureza trouxe novas ideias para o governo de Athos.
A conexão entre os dois só crescia com o passar dos dias. Eles compartilhavam não apenas o amor, mas também sonhos e responsabilidades. Athos ensinou Carbius sobre a política e a diplomacia, enquanto Carbius mostrou a Athos a beleza e os segredos do oceano. Juntos, eles criaram um equilíbrio perfeito entre dois mundos que antes pareciam irreconciliáveis.
Uma noite, após um dia especialmente cansativo de reuniões e compromissos, Athos e Carbius estavam sentados no jardim do castelo, sob a luz das estrelas. O ar estava fresco, e o som das folhas balançando ao vento criava uma atmosfera tranquila.
— Você já pensou no que faríamos se não tivéssemos nos encontrado? — perguntou Carbius, sua voz suave, mas carregada de curiosidade.
Athos olhou para ele, seus olhos cheios de afeto.
— Eu prefiro não pensar nisso — respondeu ele, sua voz suave. — Porque eu não consigo imaginar minha vida sem você.
Carbius sorriu, seus olhos brilhando com gratidão.
— Eu também não — admitiu ele, sua voz firme. — Você mudou tudo para mim. Athos apertou a mão de Carbius, seus dedos entrelaçando-se com os dele.
— E você mudou tudo para mim — respondeu ele, sua voz carregada de emoção.
Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas apreciando a presença um do outro. O mundo ao seu redor parecia desaparecer, deixando apenas os dois sob o céu estrelado.
— Eu tenho uma surpresa para você — disse Athos, sua voz cheia de entusiasmo. Carbius arqueou uma sobrancelha, intrigado.
— Uma surpresa? — perguntou ele, sua voz carregada de curiosidade. Athos assentiu e levantou-se, puxando Carbius gentilmente pela mão.
— Vem comigo — disse ele, sua voz suave.
Eles caminharam pelo jardim até chegarem a uma pequena clareira, onde uma mesa estava posta com velas e uma garrafa de vinho. Havia também um violino apoiado em uma cadeira, e Athos pegou o instrumento com um sorriso.
— Eu aprendi a tocar para você — disse ele, sua voz carregada de orgulho. Carbius ficou impressionado, seus olhos brilhando com admiração.
— Você toca violino? — perguntou ele, sua voz cheia de surpresa.
Athos riu baixinho e começou a tocar uma melodia suave e romântica. O som do violino ecoou pelo jardim, criando uma atmosfera mágica. Carbius ficou hipnotizado, seus olhos fixos em Athos enquanto ele tocava.
Quando a música terminou, Carbius aplaudiu, seu sorriso cheio de admiração.
— Isso foi incrível — disse ele, sua voz carregada de emoção. Athos sorriu e colocou o violino de lado.
— Eu queria fazer algo especial para você — disse ele, sua voz suave. Carbius olhou para Athos, seus olhos cheios de gratidão.
— Você já faz todos os dias especiais — respondeu ele, sua voz firme. Athos sorriu e puxou Carbius para um beijo suave.
— Eu te amo — disse ele, sua voz carregada de emoção.
Carbius olhou para Athos, seus olhos brilhando com afeto.
— Eu também te amo — respondeu ele, sua voz firme.
Eles ficaram abraçados por um momento, o mundo ao seu redor desaparecendo. Naquele momento, nada mais importava além do amor que compartilhavam.
— Eu tenho uma pergunta para você — disse Athos, sua voz suave. Carbius olhou para ele, intrigado.
— O que é? — perguntou ele, sua voz carregada de curiosidade.
Athos hesitou por um momento, mas então assentiu, como se estivesse tomando coragem.
— Você quer ficar comigo para sempre? — perguntou ele, sua voz carregada de emoção.
Carbius ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de Athos. Ele olhou para o homem que havia mudado sua vida, seus olhos cheios de gratidão.
— Sim — respondeu ele, sua voz firme. — Eu quero ficar com você para sempre. Athos sorriu, seus olhos brilhando com felicidade.
— Então vamos fazer isso — disse ele, sua voz carregada de promessas.
Eles se beijaram, um beijo suave e carregado de emoção. Naquele momento, sob a luz das estrelas que brilhavam no céu, Athos e Carbius sabiam que haviam encontrado algo que valia a pena lutar.
E, juntos, eles enfrentariam o futuro, sabendo que o amor que compartilhavam era mais forte do que qualquer desafio que pudesse surgir.
***
Anos se passaram desde que Athos e Carbius haviam se encontrado naquela praia distante, e o Castelo de Arvendon floresceu como nunca antes. Sob o governo conjunto do Duque e seu companheiro, o ducado tornou-se um exemplo de harmonia entre humanos e as criaturas do oceano. As vilas costeiras prosperaram, e os pescadores agora compartilhavam o mar com os tritões, respeitando os limites e os segredos das profundezas.
Carbius nunca mais voltou ao oceano, mas ele trouxe um pedaço do mar para o castelo. Nos jardins extensos de Arvendon, ele criou um lago artificial, cercado por pedras e plantas que lembravam as paisagens subaquáticas de seu antigo lar. As águas cristalinas refletiam o céu, e Carbius passava horas nadando, reconectando-se com suas raízes sempre que sentia saudades do mar.
Uma tarde tranquila, Athos caminhou até o lago, onde encontrou Carbius flutuando de costas, seus olhos fechados e um sorriso sereno no rosto. O Duque sentou-se na margem, observando o ex-tritão com admiração.
— Você parece tão em paz aqui — disse Athos, sua voz suave, carregada de afeto. Carbius abriu os olhos e virou-se para Athos, nadando até a margem.
— Este lago é meu refúgio — respondeu ele, sua voz calma. — Ele me lembra de onde vim, mas também me faz apreciar onde estou agora.
Athos sorriu e estendeu a mão para Carbius, ajudando-o a sair da água.
— Eu adoro ver você assim — disse ele, sua voz carregada de emoção. — Livre, feliz… você pertence a este lugar tanto quanto eu.
Carbius olhou para Athos, seus olhos brilhando com gratidão.
— Eu pertenço a você — respondeu ele, sua voz firme. — E isso é o que importa.
Eles caminharam juntos pelos jardins, suas mãos entrelaçadas. O sol da tarde banhava o castelo em tons dourados, e o ar estava cheio do perfume das flores.
— Lembra da primeira vez que você viu o castelo? — perguntou Athos, sua voz cheia de nostalgia.
Carbius riu baixinho.
— Como eu poderia esquecer? Eu estava tão assustado, tão perdido… mas você me fez sentir em casa desde o primeiro momento.
Athos apertou a mão de Carbius, seu sorriso cheio de afeto.
— Você sempre foi parte deste lugar, mesmo antes de chegar aqui — disse ele, sua voz suave.
Eles continuaram a caminhar, compartilhando histórias e risadas. O tempo havia fortalecido sua conexão, e cada dia ao lado do outro era uma nova aventura.
No salão principal do castelo, Athos e Carbius recebiam visitantes de todas as partes do reino. Nobres, comerciantes e até representantes das criaturas do oceano vinham até Arvendon para buscar conselhos e fortalecer alianças.
Em uma reunião particular, um grupo de tritões chegou ao castelo, liderados por um ancião respeitado. Eles foram recebidos por Athos e Carbius no grande salão, onde uma mesa estava posta com iguarias terrestres e marinhas.
— É uma honra tê-los aqui — disse Athos, sua voz carregada de respeito. O ancião tritão inclinou a cabeça, seus olhos fixos em Carbius.
— É uma honra para nós também — respondeu ele, sua voz grave. — Carbius, você trouxe uma nova era de paz entre nossos povos. Nós somos gratos.
Carbius olhou para o ancião, seus olhos cheios de emoção.
— Eu apenas fiz o que achava certo — respondeu ele, sua voz firme. — O oceano e a terra podem coexistir, se houver respeito e compreensão.
O ancião assentiu, seu olhar cheio de admiração.
— Você é um exemplo para todos nós — disse ele, sua voz carregada de orgulho.
A reunião continuou, com Athos e Carbius trabalhando juntos para fortalecer as alianças entre os dois mundos. Eles criaram tratados de comércio, acordos de proteção e até programas de intercâmbio, onde jovens humanos e tritões podiam aprender sobre os costumes uns dos outros.
Com o passar dos anos, Athos e Carbius envelheceram juntos, compartilhando uma vida cheia de amor, aventuras e descobertas. Seus cabelos ganharam tons de prata, e suas vozes carregavam a sabedoria de quem havia vivido uma vida plena.
Em uma noite tranquila, eles estavam sentados na varanda do castelo, olhando para as estrelas. O ar estava fresco, e o som das ondas quebrando na costa distante criava uma atmosfera serena.
— Você já pensa no que vem depois? — perguntou Carbius, sua voz suave, mas carregada de curiosidade.
Athos olhou para ele, seus olhos cheios de afeto.
— Depois? — repetiu ele, sua voz suave. Carbius assentiu, seus olhos fixos no céu.
— Sim. Depois de tudo isso.
Athos sorriu e apertou a mão de Carbius.
— Eu penso que, onde quer que estejamos, estaremos juntos — respondeu ele, sua voz carregada de emoção.
Carbius olhou para Athos, seus olhos brilhando com gratidão.
— Eu também acho — disse ele, sua voz firme.
Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas apreciando a presença um do outro. O mundo ao seu redor parecia desaparecer, deixando apenas os dois sob o céu estrelado.
— Eu te amo — disse Athos, sua voz carregada de emoção. Carbius olhou para Athos, seus olhos cheios de afeto.
— Eu também te amo — respondeu ele, sua voz firme.
Eles se beijaram, um beijo suave e carregado de promessas. Naquele momento, sob a luz das estrelas que brilhavam no céu, Athos e Carbius sabiam que haviam encontrado algo que valia a pena lutar.
Fim
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