Skip to main content

Meu Tritão

Capítulos 10

© Todos os direitos reservados.

Meu Tritão Capítulo 8

A manhã chegou suavemente, iluminando o quarto da pousada com raios de sol que filtravam pelas cortinas. Athos e Carbius estavam deitados lado a lado, seus corpos ainda entrelaçados após a noite de paixão. O silêncio entre eles era confortável, carregado de uma intimidade que só poderia existir entre duas almas verdadeiramente conectadas.
 
Carbius foi o primeiro a se mover, esticando os braços e sentindo os músculos ainda dormentes. Ele olhou para Athos, que ainda dormia pacificamente ao seu lado, e sentiu uma onda de afeto invadir seu peito. Aquele humano havia mudado sua vida de uma maneira que ele nunca poderia ter imaginado.
 
— Bom dia — murmurou Athos, abrindo os olhos e encontrando o olhar de Carbius.
 
— Bom dia — respondeu Carbius, sua voz rouca pelo sono. Athos sorriu e puxou Carbius para um beijo suave.
 
— Como você está? — perguntou ele, sua voz carregada de preocupação.
 
— Estou bem — respondeu Carbius, seus olhos brilhando com gratidão. — Melhor do que nunca.
Athos riu baixinho e sentou-se na cama, alongando os braços.
 
— Hoje vamos seguir viagem — disse ele, olhando para Carbius. — Precisamos chegar ao castelo antes do anoitecer.
 
Carbius assentiu, mas sua expressão era pensativa.
 
— Castelo? — perguntou ele, confuso.
 
Athos hesitou por um momento, como se estivesse decidindo o que dizer.
 
— Há algo que eu ainda não te contei — admitiu ele, sua voz suave. — Eu não sou apenas um viajante, Carbius. Eu sou… um duque.
 
Carbius arregalou os olhos, surpreso.
 
— Um duque? — repetiu ele, tentando processar a informação. Athos assentiu, seu olhar sério.
 
— Sim. Eu sou o Duque de Arvendon, uma das províncias mais importantes do reino.
 
Carbius ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de Athos. Ele nunca havia imaginado que o homem ao seu lado fosse alguém de tão alta posição.
 
— Por que você não me contou antes? — perguntou ele, sua voz carregada de curiosidade. Athos suspirou e olhou para Carbius.
 
— Eu não queria que isso mudasse a forma como você me vê — respondeu ele, sua voz suave. — Eu queria que você me conhecesse como eu sou, não pelo meu título.
 
Carbius sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ele olhou para Athos, seus olhos cheios de admiração.
 
— Nada poderia mudar a forma como eu te vejo — disse ele, sua voz firme. — Você é o homem que me salvou, que me mostrou um novo mundo. Isso é o que importa para mim.
 
Athos sorriu e apertou a mão de Carbius.
 
— Obrigado — disse ele, sua voz carregada de emoção.
 
Eles se levantaram e começaram a se arrumar para a viagem. Athos ajudou Carbius a vestir uma das suas roupas, já que o ex-tritão ainda não tinha roupas próprias.
 
— Você fica bem assim — disse Athos, ajustando o colarinho da camisa de Carbius.
 
Carbius olhou para si mesmo no espelho, ainda se acostumando com a imagem refletida.
 
— É estranho — admitiu ele, sua voz suave. — Mas eu gosto. Athos riu e pegou a bolsa que havia preparado para a viagem.
 
— Vamos. A carruagem já deve estar nos esperando.
 
Eles saíram da pousada e encontraram a carruagem estacionada na frente. O cocheiro, um homem idoso com um chapéu surrado, cumprimentou Athos com um aceno de cabeça.
 
— Bom dia, senhor Duque — disse ele, sua voz respeitosa.
 
— Bom dia, Thomas — respondeu Athos, ajudando Carbius a subir na carruagem antes de entrar ele mesmo.
 
A viagem foi tranquila, com a paisagem mudando gradualmente à medida que se afastavam da costa. Carbius olhava pela janela, fascinado com tudo o que via. Ele nunca havia imaginado que o mundo pudesse ser tão vasto e diverso.
 
— Como é o castelo? — perguntou ele, sua voz cheia de curiosidade. Athos sorriu e olhou para Carbius.
 
— É grande, com torres altas e jardins extensos. Você vai gostar.
 
Carbius assentiu, mas sua expressão era pensativa.
 
— Eu nunca estive em um lugar assim — admitiu ele, sua voz suave.
 
— Você vai se acostumar — respondeu Athos, sua voz carregada de confiança. — E eu vou estar lá para te ajudar.
 
Carbius olhou para Athos, seus olhos cheios de gratidão.
 
— Obrigado — disse ele, sua voz firme.
 
Eles continuaram a viagem em silêncio, mas o ar entre eles era confortável, carregado de uma conexão que só havia se fortalecido com o tempo.
 
Finalmente, após horas de viagem, a carruagem parou em frente a um grande portão de ferro. Carbius olhou pela janela e ficou impressionado com o que viu. O castelo era imponente, com torres altas que pareciam tocar o céu e jardins bem cuidados que se estendiam até onde os olhos podiam ver.
 
— Bem-vindo ao Castelo de Arvendon — disse Athos, sua voz carregada de orgulho.
 
Carbius sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ele nunca havia imaginado que um dia estaria em um lugar assim.
 
A carruagem passou pelo portão e parou em frente à escadaria principal do castelo. Athos saiu primeiro, ajudando Carbius a descer.
 
— Vamos — disse ele, sua voz suave.
 
Eles subiram as escadas e entraram no castelo. O interior era ainda mais impressionante, com tetos altos, tapetes luxuosos e móveis finamente trabalhados.
 
Uma mulher de meia-idade, com cabelos grisalhos presos em um coque, apareceu no hall principal. Ela estava vestida com um vestido simples, mas elegante, e seu olhar era ao mesmo tempo respeitoso e curioso.
 
— Senhor Duque — disse ela, curvando-se levemente. — Bem-vindo de volta.
 
— Obrigado, Eloá — respondeu Athos, sua voz carregada de afeto. — Como estão as coisas por aqui?
 
— Tudo em ordem, senhor — respondeu Eloá, seu olhar agora fixo em Carbius. — E quem é o seu… acompanhante?
 
Athos sorriu e colocou uma mão no ombro de Carbius.
 
— Este é Carbius. Ele vai ficar conosco por um tempo.
 
Eloá arqueou uma sobrancelha, claramente surpresa. Ela nunca havia visto Athos trazer alguém para o castelo, muito menos alguém vestindo suas próprias roupas.
 
— Eu… vejo — disse ela, tentando disfarçar a surpresa. — Devo preparar um quarto para o visitante?
Athos olhou para Carbius e então para Eloá.
 
— Carbius não é um visitante — respondeu ele, sua voz firme. — Ele é um novo morador do castelo. Prepare o quarto ao lado do meu para que ele se acomode.
 
Eloá ficou em silêncio por um momento, claramente surpresa com as palavras de Athos. Ela nunca havia visto o Duque agir dessa forma, e isso a deixou intrigada.
 
— Como o senhor desejar — disse ela, curvando-se novamente antes de se afastar para cumprir as ordens.
Athos olhou para Carbius, seus olhos cheios de afeto.
 
— Vamos — disse ele, sua voz suave. — Eu vou te mostrar o castelo.
 
Carbius assentiu e seguiu Athos pelo corredor. Ele estava impressionado com tudo o que via, mas o que mais chamava sua atenção era a forma como as pessoas olhavam para ele. Ele sabia que era diferente, que não pertencia àquele mundo, mas com Athos ao seu lado, ele se sentia seguro.
 
— Você vai se acostumar — disse Athos, como se lesse seus pensamentos. — E eu vou estar aqui para te ajudar.
Carbius olhou para Athos, seus olhos cheios de gratidão.
 
— Obrigado — disse ele, sua voz firme.
 
Eles continuaram a explorar o castelo, com Athos mostrando cada detalhe para Carbius. O ex-tritão ficou fascinado com tudo, desde a biblioteca repleta de livros até os jardins cheios de flores coloridas.
 
Finalmente, eles chegaram ao quarto que havia sido preparado para Carbius. Era espaçoso, com uma cama grande e uma janela que dava para os jardins.
 
— Este será o seu quarto — disse Athos, sua voz carregada de afeto. Carbius olhou ao redor, maravilhado.
 
— É… incrível — disse ele, sua voz suave. Athos sorriu e apertou a mão de Carbius.
 
— Eu quero que você se sinta em casa — disse ele, sua voz carregada de emoção. Carbius olhou para Athos, seus olhos cheios de gratidão.
 
— Eu já me sinto — respondeu ele, sua voz firme.
0.0/5 pontuação (0 votos)
Visualizações5


  • Na Literaz, a leitura gratuita é possível graças à exibição de anúncios.
  • Ao continuar lendo, você apoia os autores e a literatura independente.
  • Obrigado por fazer parte dessa jornada!

Deixe um comentário

Você está comentando como visitante.
  • Na Literaz, a leitura gratuita é possível graças à exibição de anúncios.
  • Ao continuar lendo, você apoia os autores e a literatura independente.
  • Obrigado por fazer parte dessa jornada!