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Meu Tritão Capítulo 7
A noite havia caído sobre Portosmar, e dentro do quarto da pousada, Athos e Carbius estavam sentados à beira da cama, compartilhando um momento de silêncio tranquilo após um dia cheio de descobertas. O ar entre eles estava carregado de uma tensão que vinha crescendo desde que deixaram a ilha, uma atração que nenhum dos dois conseguia mais ignorar.
Carbius olhou para Athos, seus olhos escuros refletindo a luz da lua que entrava pela janela. Ele ainda estava se acostumando com as sensações do corpo humano, mas uma coisa era certa: a presença de Athos o afetava de uma maneira que ele nunca havia experimentado antes.
— Você está bem? — perguntou Athos, sua voz suave, mas carregada de preocupação. Carbius assentiu, mas sua expressão era pensativa.
— Estou… apenas tentando entender tudo isso — respondeu ele, seus olhos fixos nos de Athos. — O que sinto por você, o que estamos fazendo aqui… tudo é tão novo para mim.
Athos sorriu e colocou uma mão sobre a de Carbius.
— Eu entendo. Tudo isso é novo para mim também. Mas uma coisa eu sei: eu não quero mais fugir do que sinto por você.
Carbius sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ele olhou para a mão de Athos sobre a sua, sentindo o calor do toque humano. Era uma sensação que ele ainda estava aprendendo a apreciar, mas que já o deixava com o coração acelerado.
— Eu também não quero fugir — admitiu Carbius, sua voz grave e cheia de emoção. Athos inclinou-se para frente, seus lábios quase tocando os de Carbius.
— Então não fuja — sussurrou ele, sua voz carregada de desejo.
Carbius não hesitou. Ele fechou a distância entre eles, seus lábios encontrando os de Athos em um beijo profundo e apaixonado. O toque foi como uma faísca, acendendo uma chama que rapidamente se transformou em um incêndio.
Athos envolveu Carbius com os braços, puxando-o para mais perto. Seus corpos se encaixaram perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro. Carbius respondeu com igual intensidade, suas mãos explorando o corpo de Athos com uma mistura de curiosidade e desejo.
— Você é tão quente — murmurou Carbius entre beijos, sua voz rouca.
Athos riu baixinho, seus lábios ainda próximos dos de Carbius.
— E você é incrivelmente forte — respondeu ele, suas mãos deslizando pelas costas musculosas do ex-tritão.
Carbius puxou Athos para mais perto, seus corpos agora colados um ao outro. Ele sentiu o calor do corpo de Athos contra o seu, e isso o deixou ainda mais faminto. Suas mãos desceram até a camisa de Athos, abrindo os botões com movimentos lentos e deliberados.
— Eu quero te ver — disse Carbius, sua voz carregada de desejo.
Athos não resistiu. Ele ajudou Carbius a tirar a camisa, revelando seu torso definido. Carbius olhou para ele, seus olhos escuros brilhando com admiração.
— Você é lindo — murmurou ele, suas mãos explorando a pele de Athos.
Athos sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao toque de Carbius. Ele puxou o ex-tritão para outro beijo, desta vez mais intenso, mais urgente. Suas mãos desceram até a cintura de Carbius, desabotoando as calças e puxando-as para baixo.
Carbius respirou fundo, sentindo o toque de Athos em sua pele. Ele ainda estava se acostumando com as sensações do corpo humano, mas uma coisa era certa: o toque de Athos o deixava louco de desejo.
— Eu quero te tocar — disse Athos, sua voz rouca. — Posso? Carbius assentiu, seus olhos cheios de confiança.
— Sim — respondeu ele, sua voz grave.
Athos deslizou as mãos pelas pernas de Carbius, explorando cada curva, cada músculo. Ele então levou uma das mãos até a coxa de Carbius, abrindo-a gentilmente, enquanto a outra mão explorava o peito do ex-tritão, fazendo-o arquejar de prazer.
— Relaxe — sussurrou Athos, sua voz suave e calmante.
Carbius tentou obedecer, mas a intensidade daquela conexão era avassaladora. Ele sentiu os dedos de Athos deslizarem por seu corpo, preparando-o com cuidado e paciência. O toque era firme, mas gentil, e Carbius sentiu-se entregar completamente àquela sensação.
Quando Athos finalmente o penetrou, foi como se o mundo inteiro parasse. Carbius arqueou as costas, um gemido escapando de seus lábios. A sensação era intensa, uma mistura de dor e prazer que o deixou sem fôlego.
Athos moveu-se lentamente no início, permitindo que Carbius se acostumasse à sua presença. Mas logo o ritmo aumentou, seus corpos se movendo em sincronia, como se fossem um só.
O som dos gemidos de Carbius misturava-se ao som das ondas que batiam no cais, criando uma sinfonia de prazer e desejo. Ele agarrou-se a Athos, suas unhas cravando-se nas costas do humano, enquanto sentia o calor do corpo de Athos envolvê-lo completamente.
Athos inclinou-se para frente, seus lábios encontrando os de Carbius em um beijo profundo e apaixonado. Ele acelerou o ritmo, cada movimento mais intenso que o anterior, até que ambos atingiram o clímax juntos, seus corpos tremendo de prazer.
Quando finalmente se separaram, Athos e Carbius ficaram deitados lado a lado, seus corpos ainda quentes e levemente trêmulos. O silêncio entre eles era confortável, carregado de uma intimidade que só poderia existir entre duas almas verdadeiramente conectadas.
— Isso foi… incrível — disse Carbius, sua voz rouca e cheia de admiração. Athos riu baixinho e virou-se para olhar para ele.
— Para mim também — respondeu ele, seus olhos brilhando com afeto.
Carbius olhou para Athos, seus olhos escuros refletindo uma mistura de gratidão e algo mais profundo, algo que ele ainda não conseguia nomear.
— Eu não sabia que poderia sentir algo assim — admitiu ele, sua voz suave. Athos sorriu e apertou a mão de Carbius.
— Agora você sabe. E isso é só o começo.
Carbius sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ele sabia que o caminho à frente seria cheio de desafios, mas, com Athos ao seu lado, ele estava disposto a enfrentar qualquer coisa.
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