Emergência do Amor Capítulo 11
Minha primeira chance
*** Ano de 1714 ***
Gabrian
Ele tinha cerca de 20 anos, era um escravo livre, conseguiu sua independência e dinheiro devido ao título de conde que conseguiu por suas contribuições para a coroa inglesa.
Tinha feito de tudo para conseguir a todos o necessário para manter sua doce e amada no melhor conforto possível, sem que olhos invejosos a deixassem em má situação.
Finalmente tenho dinheiro e título para pedir a mão de minha amada.
— Christine, onde você está?
Ele esperava por ela debaixo da árvore que tinham marcado, mas ela ainda não tinha chegado, o que pode ter acontecido.
— Ela sempre chega na hora certa.
Eles se viam ocasionalmente escondidos de olhos curiosos, já que o seu pai não aceitava o relacionamento.
Mas agora é diferente, só alguém importante para sua majestade, ninguém vai me barrar de vê-la.
Era preocupante, já se passaram mais de 30 minutos que ele estava esperando.
Alguém chega correndo, uma mulher na casa dos 50 anos, ele sabia quem era, ele a conhecia.
— Agatha, o que está acontecendo, onde está sua senhorita?
— Senhor…
Ela diz tomando fôlego.
— Vim o mais rápido que pude, a senhorita está em casa, trancada.
— Mas por quê? O que aconteceu.
— Ela está prometida ao conde Boyle, mas se nega a casar com ele.
— Isso é impossível, ela disse que se casaria comigo.
Com certeza isso era coisa do pai dela, ele nunca aceitou o amor dos dois.
— Ela está sendo mantida presa, porque o pai da senhorita não quer que ela o veja, ele que arranjou o casamento com o conde.
Sabia, maldito velho teimoso.
— Diga a ela que vou salvá-la, não importa como.
— Passarei o recado senhor, mas seja rápido, o casamento será em 5 dias.
— Fique atenta ao meu recado.
— Sim!
A mulher se afasta, voltando à mansão do duque Harrington.
Não deixarei que se case com outro, irei te libertar.
Gabrian, você se casaria comigo?
Ele lembra da doce voz de Christine, enquanto monta no seu cavalo e volta para sua casa, se unindo com os seus companheiros, contando o acontecido e pedindo ajuda para livrar a sua amada.
***Tempos atuais***
Com a saída de Gabriel, a unidade fica em dias de silêncio e tristeza. Menos Cristina, que se doa ao máximo para poder fazer o trabalho deixado para ela.
Neusa, que gosta muito de Cris, fica um pouco preocupada.
— Essa garota está se entregando ao trabalho só para não sentir a falta do Gabriel, até plantão fora do seu turno ela já fez. O que será que ela quer com isso?
Jonathan balança a cabeça afirmando.
— Deve ser assim que ela tenta suprir a dor de não o ter aqui.
— Também depois da cena do leito dele. — Fala Gabriela lembrando do momento de lucidez de seu amigo. — Aquelas palavras ditas por ela não deixaram dúvidas que ela está realmente apaixonada por ele.
Neusa concorda.
— Não sei como está a cabeça dela, porque já a chamei para conversar e ela não quer se abrir sobre esse assunto.
Jonathan a compreende, ele também está mal, sente que não fez tudo que podia.
— Temos que respeitar o momento dela, apenas isso.
Na sala de Gabriel, Cristina segue trabalhando, e sua cabeça não para também.
Não posso me entregar a essa derrota momentânea, eu vou vê-lo novamente, não tenho dúvidas disso.
Tiago chega na sala e a olha parado junto a porta, por um tempo, antes de chamar a atenção da moça.
— Oi Cris, tudo bem aqui?
— Sim! Tudo certo.
— Como disse das outras vezes, qualquer coisa pode me chamar, ok?
Sim, obrigada pela ajuda.
Indíce
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