Emergência do Amor Capítulo 5
ACONTECIMENTOS INESPERADOS
No mesmo dia pela manhã Cristina chega no hospital. E fica pensando na noite anormal que teve, e como será ver Gabriel depois de tudo, em uma sacola ela trouxe a blusa que ele tinha emprestado, o que mostrava que ela não sonhou com o que aconteceu, ele realmente havia a beijado, e ela aceitou.
— Bom dia pessoal! — ela fala com um sorriso.
— Bom dia Cris. — Neusa a cumprimenta, com carinho
— Olá! - Gabriela está mexendo no celular enquanto toma o café da manhã.
— E aí tudo certo? — Tiago ao lado de Gabriela, olha para ela de vez em quando.
Ela reparou que Gabriel não estava no refeitório, louca para perguntar dele para Neusa, mas sem saberia como faria para não parecer suspeita.
— Então como está nosso cronograma hoje?
— No momento está tudo normalizado apenas consultas rotineiras. — Responde Neusa, com sua prancheta na mão.
— Tirando o fato inédito do atraso do Gabriel né? — Debocha da Gabriela agora olhando para ela.
— Verdade ele nunca se atrasa, será que aconteceu algo com ele? — Tiago que não percebeu o olhar de uma para outra pergunta de modo inocente.
— Bom dia equipe! — Jonathan entra no refeitório, com cara de cansado.
— Você está com uma cara péssima. — Cristina comenta.
— Ainda não fui para casa, virei a noite com um paciente.
— Ei Jhow você sabe do Gabriel porque ele ainda não chegou?
— Hum! não sei de nada, já tentaram ligar para ele?
Ouvindo tudo isso Cristina sente uma pontada no seu peito e uma preocupação por não saber notícias de Gabriel.
Mas se mantendo neutra pois não queria contar sobre a noite fora do comum que se passou na sua casa.
— Vou ligar para ele novamente. — Fala Neusa pegando seu telefone.
Um momento se passa e alguém atende o telefone.
— Alô, Gabriel?... Como disse?... quando isso?... Estou indo agora mesmo.
Todos na sala estão com suas atenções em Neusa.
Que sem demora repassa a informação que acabara de receber.
— Pessoal o Gabriel está internado. Ele sofreu um assalto e foi baleado.
Um silêncio horrível toma a sala e Cristina sente o chão afastar dos seus pés e as paredes rodarem, ela mais do que de pressa senta-se para absorver a notícia.
— Como foi que isso aconteceu? — Fala ela segurando a respiração.
— Não sei direito, vou lá para o hospital em que ele está resolvendo as coisas. — A enfermeira se levanta pegando as coisas. — Assim que tiver notícias melhores repasso a vocês.
E com essas palavras ela se levanta e sai.
Todos ficam se olhando sem dizerem uma única palavra.
Sentimentos estranhos passam por eles, mas a culpa é a que mais invade os pensamentos de Cristina.
Seu eu interior a culpava.
É culpa sua
Por que minha culpa?
Se não fosse por você, ele não teria sofrido o acidente, porque você não esperou o carro na frente do hospital, porque você não o fez ficar em sua casa mais tempo.
Tão confusa em seu interior ela não percebe que seus olhos se enchem de lágrimas, ela corre para o banheiro, sentindo-se sufocada.
Ao chegar lá se olha no espelho tentando respirar, mas o ar não vem.
Se acalme, ele está bem, nada demais aconteceu.
Mas era difícil convencer-se disso, quando seu coração apertado dizia que algo realmente ruim tinha acontecido.
Indíce
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