As Golpistas Prólogo
Meus olhos não enxergam nada. Lágrimas transbordando ofuscam minha vida. Meu peito dói, minha respiração está falha e meu mundo perdido. A mulher que mais amo está no quarto o qual estou encostada na porta.
O ambiente branco deixava minha mente ainda mais transtornada. Esse cheiro de álcool e produtos esterilizantes impregnava o ar. Eu odeio, odeio hospitais. E aqui estou, com 16 anos chorando copiosamente pela dor.
Eu havia notado os sinais. Seu corpo cansava fácil, seu apetite diminuíra. Seu corpo cada vez mais magro. Então veio o diagnóstico do câncer. A leucemia viera com tudo, tentando levar minha mãe de mim.
Chega disso, Lalisa. Ergue essa cabeça e vamos pensar.
Emprego, preciso arrumar um emprego. Vou sair daquela escola idiota e vou cuidar da minha mãe. Ela sempre cuidou de mim, agora irei retribuir. Custe o que custar